US$16 bi é o valor da compra da Emirates junto à Airbus, mas que troca 70 aviões por 50

US$16 bi é o valor da compra da Emirates junto à Airbus, mas que troca 70 aviões por 50

19 de novembro de 2019 0 Por redacao

A Emirates anunciou no dia 18 de novembro, durante o Dubai Air Show, que confirmou um pedido para 50 aeronaves da fabricante europeia Airbus, em um contrato que atinge o valor de US$16 bilhões de dólares.

As 50 aeronaves são todas do modelo A350-900 XWB, que estarão equipados com motores Rolls-Royce Trent XWB, e a entrega do primeiro A350 da Emirates está prevista para maio de 2023 e continuará até 2028.

Mas este contrato de compra substitui as intenções assinadas em fevereiro, onde a Emirates anunciou seu interesse de comprar 70 aeronaves, sendo 30 unidades do A350 e outras 40 do A330neo.

A companhia árabe afirmou que a escolha “segue uma análise minuciosa de várias opções de aeronaves e de nossos próprios planos de frota.”

“Complementando nossos A380 e 777, o A350 nos dará uma flexibilidade operacional adicional em termos de capacidade, alcance e implantação. Com efeito, estamos fortalecendo nosso modelo de negócios para fornecer serviços de transporte aéreo eficientes e confortáveis ??para e através do nosso hub de Dubai”, declarou o xeique Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e executivo-chefe do grupo Emirates.

O A350 permitirá que a Emirates atenda não apenas destinos na região, mas também em missões de longo curso de até 15 horas de voo a partir de Dubai.

Atualmente, a Emirates opera uma frota composta exclusivamente de Airbus A380 e Boeing 777. A partir de seu hub em Dubai, a companhia aérea atende mais de 150 cidades em seis continentes.

Declarações polêmicas sobre o A380

Na semana passada, o presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, fez diversas declarações polêmicas a respeito do superjumbo A380 durante uma entrevista.

Falando a respeito do histórico do projeto e da diferença entre o sucesso do modelo na Emirates e do fracasso em diversas outras companhias, Tim afirmou que a Airbus vai se lamentar por não ter continuado a produzir o A380, e que os CEO’s das empresas deveriam ter menos medo de arriscar na aviação.

Fonte: Aeroin