As chuvas chegaram: tarifa da energia elétrica deverá baixar
As fortes chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, provocadas pelo fenômeno El Niño, tem trazido chuvas acima das médias históricas. Contudo, ainda não foram suficientes para elevar os níveis dos reservatórios de forma a garantir a produção de energia suficiente para a demanda brasileira sem a necessidade das usinas termelétricas. Em função disso, para o mês de janeiro, os consumidores continuarão a pagar a tarifa da conta de energia elétrica com o adicional da bandeira vermelha. O valor da bandeira vermelha é de R$4,50 para cada, 100 quilowatt-hora consumidos.
Segundo o Ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, o governo trabalha com a possibilidade da mudança da bandeira vermelha para a verde a partir do mês de maio, quando termina a temporada de chuva. Para que isso aconteça, dependemos da precipitação de chuvas na região Norte do Brasil.
Na região Sul, as usinas estão com os reservatórios acima da sua capacidade. Tanto a Usina de Itaipu como outras usinas precisaram abrir as comportas para liberar o excedente de água. A produção em alta no Sul não supre a necessidade de demanda do país, o que ainda não permite que a usinas térmicas sejam desligadas.
O nível baixo dos reservatórios da Região Nordeste, que estão com 10% de sua capacidade, e que ainda não recebeu quantidade de chuvas suficientes para melhorar essa situação, não consegue produzir energia suficiente para a demanda. Com tudo isso, o Governo não consegue estipular uma data para a redução da tarifa com a volta da bandeira verde. Mesmo com a redução do consumo em 2015 de 1,8%, segundo informações contidas no relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a população economizou, por força do aumento de mais de 50% no valor da fatura.
A expectativa do Ministério das Minas e Energia é que, em 2018, o Brasil tenha uma tarifa mundialmente competitiva.
Pelo visto teremos que continuar economizando para não comprometermos nosso orçamento.
Fonte: Blasting News