Copel lidera a criação da Paraná Gás

19 de setembro de 2014 0 Por redacao

voltagem2Foi lançada na manhã da última quinta-feira (18), em Curitiba, a Paraná Gás Exploração e Produção, sociedade de propósito específico que irá atuar em atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural convencional em blocos da Bacia do Paraná, na região Oeste do Estado.

A Copel é uma das integrantes da sociedade, com 30% de participação, junto com Petra Energia S.A. (30%), Bayar Empreendimentos e Participações Ltda. (30%) e Tucumann Engenharia e Empreendimentos Ltda. (10%).

A constituição da sociedade marca a entrada efetiva da Copel no mercado de prospecção de gás natural. “É um orgulho ampliarmos nossas atividades dessa forma, em especial ao lado de outras grandes empresas com ampla experiência na área”, afirma o diretor presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

A Paraná E&P realizará atividades exploratórias com foco em recursos convencionais em quatro blocos conquistados na 12ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, em novembro de 2013. Na ocasião, foram leiloados 19 blocos na bacia do Paraná, sendo 14 no próprio Estado e 5 no Estado de São Paulo.

Início das atividades
A prospecção começará a ser feita em dois blocos (lotes 300 e 309) da região de Pitanga e Pato Branco, cujos contratos de concessão foram formalizados em maio deste ano. A assinatura de contrato dos outros dois blocos (321 e 308), considerados de fronteira, deve acontecer ainda em 2014, de acordo com cronograma da ANP.

“A oficialização da Paraná E&P nos permitirá dar o primeiro passo para iniciar os diálogos com a população, prefeituras, movimentos sociais, entidades e líderes da região, garantindo que todo o processo se desenvolva de forma transparente, segura e sustentável”, afirma o diretor a Paraná E&P, José Marques Filho, atual assistente da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da Copel.

Os primeiros estudos já estão feitos em escritório, com base em dados de pesquisas históricas na bacia do Paraná. Após essa primeira análise e o início do diálogo com os públicos interessados, serão feitos novos levantamentos – por meio de reflexão de ondas sísmicas artificiais – para estimar as propriedades da área estudada.

Após a compilação de todos os dados, será realizada a etapa de perfuração em áreas de grande probabilidade da presença de gás. “Quando acontecerem, serão perfurações verticais e convencionais”, afirma José Marques.

Fonte: Jornal da Energia