CPFL Renováveis: impacto limitado de GSF

O desafio hidrológico apresentado para os geradores em 2014, decorrente da falta de chuvas, deverá trazer um impacto limitado de Generation Scaling Factor (GSF) à CPFL Renováveis. Isso porque, a companhia possui cerca de 20% do seu pipeline em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Mesmo assim, a empresa tem se estruturado em busca de minimizá-los ainda mais.

“Estamos tomando as ações que estão no nosso controle, assegurando uma estrutura de capital e colchão de liquidez para os períodos mais ou menos desafiadores e trabalhando nas reduções de custos e despesas. Aquilo que está no nosso controle para fazer ou monitorar possíveis impactos, estamos fazendo”, afirma Andre Dorf, presidente da CPFL Renováveis.

O GSF – conhecido como rebaixamento de garantia física – ocorre quando a geração é inferior à garantia física das usinas do Sistema Interligado Nacional (SIN). O déficit é reateado, proporcionalmente, entre os participantes do MRE, que pode resultar em exposições ao mercado de energia de curto prazo (MCP) ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).

Sobre as expectativas de crescimento e aquisições, a empresa deverá manter sua estratégia em 2014, olhando as rotas de M&A e de projetos green field, “Apesar de entender que há ciclos entre as atratividade a gente deve continuar atento a essas duas avenidas que sempre tivemos de crescimento”, completa Dorf. Uma terceira avenida buscada pela empresa é a geração de valor através das operações, de forma a consolidar a operação das usinas.

Fonte: Jornal da energia